Novo presidente do Corinthians tem pepino de R$ 30 milhões para resolver

Assumindo o comando do Corinthians de forma interina, Osmar Stabile se deparou com um cenário financeiro preocupante. Logo nos primeiros momentos à frente do clube, ficou evidente que a prioridade seria lidar com dívidas urgentes, estimadas em mais de R$ 30 milhões, conforme levantamento do ‘ge’.

Mesmo antes da nomeação dos novos diretores, a missão principal já estava clara: apagar os incêndios financeiros. Entre as pendências identificadas, estão pagamentos relacionados ao Profut, ao encerramento do acordo de Ramón Díaz e aos repasses de transferências de atletas a outros clubes. A realidade financeira, nas palavras do próprio Stabile, é crítica.

Neste momento, não há grandes recursos disponíveis em caixa. “Terra arrasada é porque temos que pagar alguma coisa e não tem dinheiro. Onde está o dinheiro? Não tem. Temos que correr atrás para conseguir”, declarou o presidente interino, ilustrando a gravidade da situação. Os torcedores do Corinthians acompanham a situação de perto, entendendo a gravidade do caso.

Corinthians vive ponto sensível em dívida com o Profut

Ao comentar o estado financeiro deixado pela antiga gestão, Stabile foi categórico ao negar que houvesse equilíbrio nas contas do Corinthians. “Foram informadas questões que nosso caixa estava em ordem, com dinheiro, tudo sob controle, e isso não é verdade. Nossa situação financeira é delicada, temos compromissos enormes para serem cumpridos”, acrescentou.

Um dos pontos mais sensíveis diz respeito à dívida com o Profut, programa federal de parcelamento de dívidas de clubes com o Governo. O Corinthians está perto de completar o terceiro mês sem quitar as parcelas, o que pode resultar em punições e bloqueios judiciais a curto prazo. Os recursos são insuficientes frente às exigências imediatas.