Novo dono mal chegou e já está planejando um novo estádio para o Chelsea

No meio da turbulência em campo, o Chelsea, famoso clube de futebol inglês, reserva uma parte de seu foco para seu futuro. Com grandes planos em mente, o proprietário do clube, Todd Boehly, está decidido na ideia de ter o melhor estádio da Inglaterra e um dos melhores da Europa para o time.

Na direção desses objetivos, a opção que mais ganha força atualmente é a demolição do Stamford Bridge. Em seu lugar, planeja-se erguer um novo estádio, direto do zero, um projeto grandioso que poderia custar a quantia de £ 1,5 bilhão, ou aproximadamente R$ 10 bilhões. O plano tem sido bastante discutido internamente e ainda aguarda uma decisão definitiva.

Qual direção o Chelsea pretende tomar para seu estádio?

Essas informações emergiram do The Telegraph na última semana. A reportagem nos dá a entender que, até o momento, a possibilidade de uma simples reforma do Stamford Bridge, ou até mesmo uma transferência para outra localidade, não foram totalmente descartadas. Entretanto, antes que qualquer decisão seja feita, o clube está tentando comprar um terreno localizado nas proximidades do Stamford Bridge.

Com essa aquisição, seria possível construir instalações de entretenimento e escritórios no novo espaço, além de dar o espaço necessário para a implantação de um novo estádio com uma capacidade confortável para, pelo menos, 55 mil torcedores. Isso representaria um aumento de aproximadamente 15 mil pessoas em comparação com a capacidade atual do Stamford Bridge.

Quais os desafios e planos futuros para o novíssimo Stamford Bridge?

O custo elevado é apenas um dos desafios no caminho desse plano ambicioso. Demolir o atual estádio e limpar os detritos levaria de 12 a 18 meses. Portanto, estima-se que, do início ao fim, o projeto levaria pelo menos cinco anos para ser concluído, com o prazo final até 2030.

Nesse meio-tempo, o Chelsea precisaria de um local para hospedar seus jogos e Wembley é a opção mais provável. A ideia de expansão do Stamford Bridge tem uma justificativa bastante plausível. Continuar com o modelo atual não seria viável se o Chelsea deseja manter-se como uma marca global e crescer.

A capacidade atual do estádio, suportando pouco menos de 40 mil pessoas, é ofuscada pelos demais clubes do Big-6 da Premier League e até mesmo pelo rival West Ham. Como resultado, as receitas de bilheteria do Chelsea ficam abaixo das de seus adversários, representando uma desvantagem em termos de Fair Play Financeiro.

O futuro parece empolgante para o Chelsea e seus torcedores. Os planos em curso certamente representam uma nova era, visando fortalecer ainda mais a marca do clube e aumentar sua presença no cenário global. Agora, só resta aguardar a decisão final e o início dos trabalhos.