Nesta quarta-feira (17), mais um ídolo se despede do esporte nacional, deixando sua marca de contribuição. Aos 94 anos, Helcio Nunan Macedo, ex- jogador e técnico da Seleção Brasileira de vôlei, faleceu em Belo Horizonte. O profissional também atuou como presidente da Federação Mineira de Vôlei, e até a temporada de 2019, esteve na CBV como supervisor técnico das seleções de base.
Profissional de destaque em Minas Gerais, Helcio conquistou destaque em diversas atividades. Em um primeiro momento, iniciou a trajetória como nadador do Atlético-MG, ainda em 1937. Pouco depois, caminhou ao Minas Tênis Clube como ginasta. Como se não bastasse, foi jogador de basquete, futebol de campo e de salão. Assim, vestiu as camisas de Payssandu, do Olympico Club e do Mackenzie.
Pensando em sua trajetória no futebol de salão, Helcio se desdobrou como jogador e treinador, alcançando as atuações pela seleção mineira adulta e juvenil. Ainda nos anos 40, não demorou para garantir destaque como atleta de vôlei. Em seguida, iniciou a trajetória comandando os clubes, atuando no Campeonato Sul-Americano pela Seleção Brasileira, em 1951.
Helcio tem marca importante na Seleção Brasileira
Sua crescente ficou evidente na trajetória, passando de auxiliar técnico da Seleção, para treinador do elenco principal entre 1965 e 1967. Assim, já na década de 70, iniciou sua passagem pelas funções diretivas. Caminhou como presidente da Federação Mineira de Vôlei, chefe das delegações brasileiras em Campeonatos Mundiais de vôlei, seguindo especialmente nas categorias de base da CBV.
Na temporada de 2018, Bernardinho, atual comandante da Seleção Brasileira de vôlei masculino, esteve em um encontro com Helcio, na Arena do Minas. Assim, após o importante reencontro, o técnico reconhecido pela passagem no esporte nacional, que foi comandado por Nunan nas categorias de base, revelou: “Sem ele nada disso teria acontecido”.