Classificado à elite do Campeonato Brasileiro da próxima temporada, o Cruzeiro fará contra o CSA, neste domingo, às 18h30, o jogo em que receberá a taça de campeão da Série B. Por tratar-se da despedida da Raposa na competição nacional, juntamente da entrega do troféu, a expectativa é que ocorra a quebra do recorde de público do Mineirão em 2022.
A atual marca é de 59.204 pessoas e foi obtida em outra partida especial para o torcedor celeste. Na ocasião, o Cruzeiro recebeu o Vasco pela 31ª rodada e venceu por 3 a 0, garantindo o acesso à Série A. Agora, a diretoria dirigida por Ronaldo acredita ser possível encher ainda mais o estádio.
Os ingressos começaram a ser vendidos nesta terça-feira, incialmente apenas para os sócios do clube. O restante da torcida mineira poderá comprar as entradas a partir da quinta-feira, às 16h, e os preços variam entre R$ 40 e R$ 200.
Com 75 pontos, a Raposa chega à última rodada com uma campanha digna de campeã. Até aqui, foram 22 vitórias, nove empates e somente seis derrotas em 37 jogos disputados. Os números colocaram fim ao período de três anos da equipe na segunda divisão brasileira.
Para celebrar a conquista, após o apito final, o elenco celeste usará camisas comemorativas no momento de erguer o troféu. Os modelos, assim como os uniformes de jogo, estão sendo preparados pela Adidas, atual fornecedora de material esportivo do clube.
CSA joga para se manter
Se do lado cruzeirense o clima da partida é de festa, no CSA, o confronto é tratado como uma verdadeira final. Isso porque, com 42 pontos, o time ainda corre risco de ser rebaixado e precisa vencer para não depender do resultado entre o Operário e o Novorizontino, que está uma posição atrás na classificação, com 41 pontos.
Ainda que não sejam rivais diretos, Cruzeiro e CSA desenvolveram uma certa rivalidade nos últimos anos. Em 2019, os alagoanos foram responsáveis por decretar a queda dos mineiros para a Série B, após a vitória por 1 a 0 em pleno Mineirão. A partida ficou marcada pelo áudio vazado em que Thiago Neves esbanjava confiança na vitória cruzeirense. Desde então, a Raposa nunca conseguiu vencer o adversário. Em sete jogos, foram três empates e quatro vitórias do CSA.