O Santos colocou em campo um projeto ambicioso, de olho em possibilidades para o futuro: a venda de sua SAF, que marca o início de uma nova fase administrativa no clube. Para isso, a diretoria acionou a XP Investimentos, responsável por avaliar o valor de mercado da futura Sociedade Anônima de Futebol e liderar as negociações com investidores interessados.
Caberá à XP coordenar todo o processo, desde a estruturação da proposta até a sua apresentação ao mercado. O clube também contará com respaldo jurídico do escritório Bichara e Mota Advogados, reconhecido por sua atuação em direito esportivo e societário. Os torcedores acompanham as movimentações de perto, entendendo a importância do passo.
Mas o primeiro passo essencial ainda precisa ser dado: a aprovação do modelo SAF pelo Conselho Deliberativo e pela Assembleia Geral. A estratégia do presidente Marcelo Teixeira é levar adiante a proposta com ofertas já formalizadas, a fim de facilitar a transição do modelo associativo para o empresarial.
Santos segue distante de Neymar no processo
Ainda não está definido qual caminho será seguido. O Santos pode optar por vender participação majoritária, minoritária ou até o controle total da nova empresa, a depender do interesse de investidores e da formatação final da SAF. O clube segue a trilha de outras grandes marcas do futebol nacional que já aderiram ao modelo.
Botafogo (John Textor), Cruzeiro (Ronaldo) e Vasco (777 Partners) foram pioneiros. Mais recentemente, o Atlético-MG também passou a ser gerido como uma empresa com fins lucrativos. Rumores recentes relacionaram a transformação do Santos em SAF com uma eventual entrada de Neymar e investidores ligados a seu pai, mas a atual estruturação segue sem qualquer relação direta com o atacante.