O São Paulo não obteve sucesso nas tratativas com o Toluca, do México, para a contratação do atacante Pedro Raul. O objetivo da diretoria era contratar um jogador para atuar como reserva de Jonathan Calleri e, simultaneamente, instigar uma competição saudável com o atacante argentino.
Contudo, o São Paulo não teve êxito em chegar a um acordo financeiro viável para os cofres do clube com o time mexicano, especialmente devido ao elevado salário do centroavante. Diante disso, o clube paulista já está explorando uma alternativa no mercado.
Após sua passagem decepcionante pelo Vasco, Pedro Raul foi transferido em julho para o Toluca por US$ 5 milhões (R$ 24 milhões na cotação da época). O atacante, de 27 anos, jogou 18 partidas e marcou quatro gols pela equipe mexicana.
Justiça coloca o São Paulo contra a parede e quer saber sobre título da Copa do Brasil
A Justiça de São Paulo determinou que o São Paulo preste esclarecimentos sobre o pagamento das premiações devidas aos seus jogadores pela conquista da Copa do Brasil deste ano. A decisão foi proferida pelo juiz Raphael Pinto, da 4ª Vara Cível de São Paulo, em resposta a um processo movido pela empresa Kirin Soccer contra o zagueiro Arboleda, relacionado a uma dívida com os empresários.
O juiz manifestou surpresa diante da alegação do SPFC de que não há previsão quanto aos valores e à data de realização dos pagamentos devidos aos atletas pela vitória na Copa do Brasil. Ele considerou crucial que, mesmo que o pagamento ainda não tenha ocorrido, uma previsão de data e valores destinados ao jogador envolvido neste processo seja apresentada ao tribunal.
O São Paulo recebeu a instrução de apresentar um cronograma de pagamento no prazo de 15 dias úteis, contados a partir da data de citação por um oficial de Justiça. Anteriormente, o magistrado já havia ordenado o bloqueio do valor devido ao atleta pelo título da Copa do Brasil.
Em resposta, o Tricolor informou ao tribunal que ainda não determinou a data para o pagamento das premiações pelo desempenho na conquista do título da Copa do Brasil. O clube também mencionou outras ordens de penhora contra o atleta, incluindo uma dívida de R$ 968 mil com outra empresa, para a qual o tribunal ordenou o pagamento da quantia devida ao jogador.
O São Paulo questionou a Justiça e solicitou uma decisão que esclareça para onde devem ser direcionados os valores devidos a Arboleda. A Kirin alega que emprestou R$ 252 mil ao atleta em dezembro de 2021, com um prazo de 60 dias para a devolução dos valores, o que não teria sido cumprido. A empresa calcula a cobrança com acréscimo de juros e correção monetária. Até o momento, o clube e o jogador não emitiram comentários sobre o assunto.