Não ficou muito tempo: Chegou no Santos em janeiro e já pediu para sair

Os recentes protestos dos torcedores do Santos, que culminaram na invasão do Centro de Treinamento Rei Pelé, têm gerado repercussões nos bastidores do clube. A ação, ocorrida na tarde de uma segunda-feira, foi uma demonstração de insatisfação da torcida com o desempenho do time e teve efeitos diretos sobre os jogadores e a comissão técnica.

Entre os atletas mais afetados pela manifestação está Leo Godoy, lateral emprestado pelo Athletico Paranaense. O jogador argentino foi um dos principais alvos dos protestos, o que o levou a reconsiderar sua permanência no clube. A situação no Santos, já tensa, se complicou ainda mais com a possibilidade de Godoy deixar o time antes do término de seu contrato de empréstimo.

Leo Godoy pediu para deixar o Santos

Os protestos no CT Rei Pelé foram direcionados a vários jogadores, incluindo Diego Pituca, Gil, Guilherme, João Schmidt e JP Chermont. No entanto, Leo Godoy foi quem enfrentou diretamente a ira dos torcedores. Durante uma sessão de treino comandada pelo técnico interino César Sampaio, a invasão dos torcedores interrompeu as atividades e gerou um clima de tensão.

Godoy, visivelmente abalado, comunicou à diretoria do Santos e a seu estafe que não deseja mais atuar pelo clube. O impacto psicológico de tais protestos pode ser significativo, afetando o desempenho e a motivação dos jogadores. A pressão da torcida, embora comum no futebol, pode ultrapassar limites aceitáveis, levando a decisões drásticas por parte dos atletas.

O futuro de Leo Godoy no Santos é incerto. Após o protesto, o jogador expressou seu desejo de retornar ao Athletico Paranaense, clube ao qual pertence. Seu empresário, Santiago Mereles, está em contato com a diretoria do Santos para discutir a situação e buscar uma solução que atenda aos interesses de todas as partes envolvidas.