Ministério Público cumpre mandado de busca e apreensão na casa de ex-jogador do Palmeiras

Você se lembra do zagueiro Victor Ramos? Com passagens por Palmeiras, Vasco e Vitória, o jogador ganhou destaque na mídia nacional quando assumiu o relacionamento com a modelo Nicole Bahls, ex-Pânico na TV. E na manhã desta terça-feira (18) ele foi notícia novamente, só que desta vez por algo bastante negativo e que não tem relação com o desempenho dele em campo.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) cumpriu na manhã desta terça-feira (18) mandado de busca e apreensão na casa zagueiro Vitor Ramos. O atleta, atualmente na Chapecoense, teve o celular apreendido e foi conduzido para depoimento.

A ação faz parte da Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação de resultados no futebol brasileiro. Além da ação em Chapecó, o MP-GO também cumpriu mandado em Criciúma.

Ao portal NDMais, que divulgou inicialmente a operação, o agente de Victor Ramos, Lucas Reis, afirmou que seu cliente “nunca teve participação apostas esportivas e manipulação de resultados”.

Ministério Público de Goiás e Chapecoense foram procurados, mas não retornaram os contatos. O MPGO e o clube de Chapecó, em Santa Catarina, deverão se manifestar por meio de nota ainda nesta terça.

A situação de Victor Ramos, ex-Palmeiras

O jogador, de 33 anos, acumula passagens por Palmeiras, Vitória, Vasco e Goiás. Em 2023, ele disputou o Campeonato Paulista pela Portuguesa e retornou à Chapecoense para disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

A operação chefiada pelo MPGO teve início em fevereiro. O órgão investiga manipulação de resultado em três jogos da Série B da 2022. Na primeira fase da operação, nove mandados foram cumpridos em Goiânia, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.

As partidas investigadas inicialmente foram: Criciúma 2 x 0 Tombense, Vila Nova 0 x 0 Sport e Sampaio Corrêa 2 x 1 Londrina. Os apostadores teriam oferecido cerca de R$ 150 mil para que jogadores cometessem pênalti no primeiro tempo da partida. Só no jogo entre Vila Nova e Sport que a penalidade máxima não aconteceu.

A ação teve início após o Vila Nova-GO acionar as autoridades ao saber que o jogador Romário estaria envolvido no esquema de manipulação. O MP investiga crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção no esporte.