Mesmo sem técnico, John Textor pode encerrar ciclo no Botafogo
Há quase dois meses sem um técnico, o Botafogo fará mais uma decisão na temporada. Nesta quinta-feira, 27, o Glorioso recebe o Racing, da Argentina, no estádio Nilton Santos para a disputa do duelo de volta da Recopa Sul-Americana. Os hermanos estão com a vantagem de ter vencido o primeiro duelo pelo placar de 2 a 0 e o Botafogo precisa ganhar por três ou mais gols para se sagrar campeão.
Outra solução é o Glorioso vencer o jogo por dois gols de diferença e forçar uma prorrogação e até mesmo uma decisão nos pênaltis caso a igualdade persista no placar agregado. O Botafogo vai em busca de mais um título inédito na sua galeria, já que o clube nunca conquistou a Recopa em toda a sua história. A equipe disputou a final uma vez, em 1994, quando foi campeão da Copa Conmebol, mas perdeu a decisão contra o São Paulo.
Título serviria como um “alívio” para o Botafogo
Após conquistar a Libertadores e o Campeonato Brasileiro na última temporada, o Glorioso vem em um momento muito ruim, que começou após a saída de nomes como o meia Thiago Almada, o atacante Luiz Henrique e o técnico Artur Jorge.
Em dois meses, o Botafogo disputou duas competições e fracassou em ambas: a Supercopa Rei, ao perder para o Flamengo, e o Campeonato Carioca, onde sequer se qualificou para a Taça Rio. Ao todo, são 13 partidas disputadas na temporada, com quatro vitórias, um empate e oito derrotas, números que começam a deixar o torcedor bastante preocupado.
Em contrapartida, John Textor avalia que a temporada só começa mesmo em abril e que os títulos do Carioca, da Supercopa e da Recopa não possuem tanta relevância assim. Até o momento, o dono da SAF que comanda o Botafogo ainda não conseguiu um técnico para o clube, apesar de já ter tido tratativas com nomes como André Jardine, Roberto Mancini, Rafa Benítez e de quase acertar com Vasco Matos, do Santa Clara.