Um garoto torcedor do Palmeiras foi impedido de entrar no Allianz Parque na noite de ontem, quinta-feira (6), para assistir ao jogo entre Palmeiras e Coritiba. O motivo: ele estava com um cartaz pedindo a camisa do jogador Rony.
Os jornalistas Gabriel Amorim e Yara Fantoni publicaram um vídeo nas redes sociais em que um adulto – a princípio o pai da criança – tenta argumentar contra policiais militares sobre a entrada do cartaz. Logo em seguida, o garoto começa a chorar.
Casos como esse têm sido recorrentes nos estádios paulistas. Em nota oficial publicada em junho, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que a PM segue a lei ao proibir a entrada dos cartazes:
“A Polícia Militar esclarece que em posse de suas atribuições legais cumpre o que determina a Lei Federal nº 10.671/03, Lei Estadual nº 9470/96 e a Resolução da Secretaria da Segurança Pública/SP nº 122/85, que vedam a entrada de objetos, como papel, garrafas, fogos de artifício, armas de fogo ou branca em estádios de futebol do Estado de São Paulo.”
O artigo 13-A do parágrafo IV do Estatuto do Torcedor afirma que uma das condições de acesso e permanência no estádio é “não portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobos”.
Muito perto do título!
Apesar dessa situação, o torcedor palmeirense tem o que comemorar. Faltando oito rodadas para o fim do Brasileirão, o Palmeiras aumentou sua distância para o vice-líder Internacional em 12 pontos e está cada vez mais próximo do seu 11º título brasileiro.