Ainda em 2012, o Botafogo parecia focado em reforços, mesmo com um elenco repleto de jogadores de Seleção Brasileira, como Betinho, Sidney, Fred e Fanta. O objetivo principal da equipe era lutar pelo bicampeonato da Copa Brasil de futebol de areia. Atento às possibilidades de ficar com o título em Manaus-AM, o time carioca foi em busca de um nome de peso: o craque português Madjer.
O atleta caminhava como o maior artilheiro das Copas do Mundo (balançando as redes em 79 oportunidades à época) e eleito seis vezes o melhor jogador do planeta. No torneio, o atleta que chegava aos 35 anos, teria a oportunidade de ficar com a história camisa 7. Ela era destinada por ídolos do time, como Garrincha, Jairzinho, Maurício e Túlio.
Naquela oportunidade, em entrevista ao ‘ge’, Madjer comentou: “Não conhecia a história do Garrincha no Botafogo, mas passei a saber mais sobre esse jogador depois de fazer uma visita pela sede e a sala de troféus do clube. Não acho que isso (mística da camisa 7) vai ser um peso. O futebol de campo, onde o Garrincha se destacou, é bem diferente do futebol de areia”, iniciou.
Jogador comenta lances de Garrincha
No entanto, o atleta não negou a grande oportunidade de vestir a camisa do clube. Ele relembrou que buscou assistir jogadas do Garrincha pela Seleção Brasileira, se mostrando impressionado. Naquele momento, o Botafogo estava no grupo C e enfrentaria Cruzeiro e Rio Branco-ES na primeira fase. Flamengo, Vasco, Manaus, Zico 10-RJ, Sport, Suíça e Sampaio Corrêa-MA também disputavam.
“Eu já conhecia a maioria dos jogadores do Botafogo, até por já tê-los enfrentado várias vezes enquanto atuava pela seleção de Portugal contra o Brasil. Além disso, a amizade que eu tinha com boa parte do grupo foi fundamental para o meu acerto. Eu tinha proposta de outros times brasileiros, mas optei por ficar no Rio de Janeiro”, revelou.