Cleiton Eduardo Vicente, mais conhecido como Perdigão, foi campeão do mundo e peça de confiança de um comandante que logo estaria ligado à Seleção Brasileira. Mesmo com importante destaque, caminhando entre importantes resultados, o meia ficou marcado de maneira negativa para muitos torcedores, especialmente em relação a forma física.
Além disso, sua qualidade técnica passou a ser questionada, sendo reconhecido mais como um agregador para o grupo. No entanto, o jogador descorda dessa visão, algo que ainda hoje, já aposentado dos gramados, gera certo incômodo. Perdigão comentou sobre sua contribuição aos companheiros, que acabaram levando a fama ao final das contas.
“Eu deixava os caras na cara do gol e muitos ficaram ricos. Mas foi sempre assim, ´o Perdigão era mal, era barrigudo´, só sabiam falar isso de mim”, comentou ao UOL Esporte. O ex-volante contou com importantes passagens, vestindo as camisas de Internacional, Corinthians, Vasco, entre outros. Seu período no Timão também ficou marcado por uma saída inesperada.
Perdigão revela ter sido mal compreendido como meia
Vale ressaltar também, que o meio-campista esteve ao lado da equipe do Internacional, que derrotou a Copa Libertadores da América de 2006 e o Mundial de Clubes da Fifa do mesmo ano. “Lá eu conquistei tudo. Fiz 96 jogos e por pouco não cheguei à marca centenária”, lembrou o profissional. Seu estilo acabou garantindo importantes companheiros no esporte.
“O Perdigão, além de ser parceiro e gente boa, ganhava títulos, chama taças e joga pra caramba. Modéstia a parte, eu jogava pra caralh…fui um jogador mal compreendido”, se defendeu. “Eu colecionava taças por onde passava. Hoje em dia aí qualquer moleque que toca a bola de lado já ficam falando que é craque”, continuou.