O caso envolvendo investimento em criptomoedas teve uma atualização nesta terça-feira (11). O lateral-direito Mayke acionou a Justiça para penhorar 30% do salário do atacante Willian Bigode.
É o mesmo pedido solicitado por Gustavo Scarpa, outro ex-companheiro de equipe do atacante que teve prejuízos no investimento junto à empresa Xland.
Mayke entra na Justiça novamente
De acordo com trecho da petição enviada pelos advogados de Mayke e sua esposa, Rayanne, a penhora foi pedida “a fim de garantir a eficácia de futuro provimento jurisdicional”. Ainda completa dizendo que o valor de 30% “se revela razoável, não afrontando a dignidade ou a subsistência do devedor e de sua família”.
O lateral ainda pediu o bloqueio de contas e bens do jogador, de Loisy Coelho de Siqueira, esposa do atacante, e de Camila de Biasi Fava, sócia de Bigode na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial. A empresa de Bigode teria intermediado as negociações com a Xland, inclusive recomendado a investidora para os ex-companheiros de Palmeiras.
Por fim, Mayke cobra na Justiça o valor de R$ 7,8 milhões que ele teve de “prejuízo” nos investimentos. Desse valor, R$ 4,5 milhões foram investidos pelo atleta e R$ 3,3 milhões seria o retorno financeiro que a Xland garantiu aos investidores.
A defesa de Willian Bigode pediu à Justiça que não penhore 30% do salário de Bigode. Segundo argumento do advogado Bruno Santana, a Xland possuía um malote de pedras preciosas avaliado em mais de R$ 2 bilhões e que foi oferecido como garantia para Mayke e Scarpa.
O advogado ainda ressalta que a WLJC, empresa de Willian, não está presente nos contratos assinados entre os jogadores e a Xland. Portanto, ele argumenta que a empresa não deve sofrer as sanções as quais está sendo processada.