O Flamengo não vive a temporada dos sonhos, caminhando completamente distante às expectativas, especialmente pela ausência de títulos. Mesmo nos bastidores, a situação se mostra em grande tensão, algo que se colocou em prova com a ação de Marcos Braz, vice-presidente do clube, acusado de ter atacado o torcedor Leandro Gonçalves Junior, no Barra Shopping.
Com a grave situação, o Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestou, e pede que Braz e Carlos André Simões da Silva, sejam autuados pelo crime de lesão corporal. Contudo, o documento significa apenas a primeira parte do processo, mas com a análise das imagens do local, é possível comprovar que ambos perseguiram o torcedor, além de proporcionarem chutes e socos na vítima.
De acordo com o Art. 129 do Código Penal, “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”, pode proporcionar: “Pena – detenção, de três meses a um ano”. Contudo, “Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço”.
Caso de Marcos Braz segue em situação inicial
Vale ressaltar que as investigações ainda estão em fase inicial, mas cabe lembrar que o crime é passível de pena. Ainda de acordo com a manifestação, a promotoria também pede que as acusações contra Leandro sejam arquivadas. Até o momento as ameaças citadas por Marcos Braz, especialmente em relação à filha, que também estava no local, não foram comprovadas.
Mesmo com as informações negativas sobre os bastidores, o foco do Flamengo é total em campo, já que na próxima quinta-feira (19), terá a estreia do técnico Tite ao comando do elenco. O nome chega para dividir opiniões, no entanto, já como parte do planejamento para o ano seguinte. No Mineirão, a equipe carioca enfrentará o Cruzeiro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.