A Crefisa, conceituada instituição financeira brasileira, moveu um processo contra a organizada do Palmeiras, Mancha Verde. A decisão veio após constatadas pichações em 40 de suas lojas em território nacional. A empresa acredita haver evidências suficientes para ligar os protestos recentes feitos pela torcida organizada com os atos de vandalismo ocorridos na última noite (10).
Antes dos atos nas lojas, pichações também foram identificadas nos muros do clube social do Alviverde. No incidente, câmeras de segurança registraram o momento em que torcedores praticavam o delito, porém, nenhum envolvido foi reconhecido até o momento.
A ligação da Mancha Verde com as pichações
Para a Crefisa, a relação da Mancha Verde com as pichações parece clara, tendo em vista o conteúdo das mensagens deixadas. Os xingamentos foram direcionados à Leila Pereira, presidente da empresa e conselheira do clube, além de pedidos pela saída de Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras.
Recentemente, a torcida organizada lançou um comunicado em que se manifesta favorável aos jogadores e à comissão técnica, mas anuncia protestos em todas as rodadas do Brasileirão. Os alvos são Leila Pereira, Anderson Barros e o conjunto de conselheiros que apoiam a atual gestão.
A repercussão do caso nas redes sociais
Quanto ao posicionamento dos torcedores, um bom termômetro é a própria internet. Segundo observação de Danilo Lavieri, jornalista e influenciador digital, a repercussão do caso tem sido intensa nas redes sociais. Profundamente engajados, torcedores e outros interessados têm se manifestado no Twitter, Instagram e TikTok.
Trata-se de um episódio com implicações jurídicas, esportivas e de imagem tanto para a empresa quanto para o clube. Além disso, o impacto nas relações entre a Crefisa e a Mancha Verde, torcida que impulsiona a energia do Palmeiras nos jogos, está ainda sob observação.