Informações divulgadas recentemente indicam que os olheiros do Manchester United inicialmente avaliaram Antony por apenas £25M (R$134 milhões) antes de acabarem desembolsando £85 milhões. Os detalhes surgiram no cenário do primeiro verão de Erik ten Hag à frente do clube, onde se especulava que sua “desesperação aumentava” à medida que a janela de transferências se fechava.
Em um tour em Carrington em março, o Sir Jim Ratcliffe, um dos poucos bilionários mais ricos da Grã-Bretanha, teria questionado o negócio do Manchester United com Casemiro. No clube, havia uma “resistência interna” a respeito de sua contratação, já que havia quem acreditasse que a assinatura com Declan Rice teria sido uma opção mais acertada.
Qual a posição dos clubes em relação a Superliga Europeia?
Em paralelo, parece que a discussão sobre a Superliga Europeia ressurge, e os clubes estão decidindo suas posições. O Arsenal, por exemplo, tornou-se o clube mais recente do Campeonato Inglês a REJEITAR as novas propostas da Superliga Europeia e reafirmou seu compromisso com a UEFA. Em uma declaração, o clube afirmou:
“O Arsenal Football Club observa o julgamento do Tribunal de Justiça Europeu na quinta-feira, 21 de dezembro de 2023 e nossa posição em relação à Superliga Europeia não mudou. Continuaremos a jogar nas competições da UEFA e a trabalhar com outros clubes europeus e a Associação de Clubes Europeus (ECA).”
Enquanto isso, o Manchester United foi o primeiro dos chamados “Big Six” da Premier League a emitir uma declaração em resposta às notícias de quinta-feira sobre a questão. Justificando: “Nossa posição não mudou. Permanecemos totalmente comprometidos com a participação nas competições da UEFA e com uma cooperação positiva com a UEFA, a Premier League e os demais clubes por meio da ECA para o desenvolvimento contínuo do futebol europeu”.
O que acontecerá com a Superliga Europeia?
Embora a decisão explosiva do Tribunal de Justiça Europeu seja um enorme impulso para os apoiadores da Superliga Europeia, Rishi Sunak sinalizou que o Projeto de Lei de Governança do Futebol – uma legislação futura – seria usado para banir os clubes britânicos de participar de uma nova liga. O ex-primeiro ministro Boris Johnson prometeu bloquear a Superliga Europeia durante sua tentativa inicial de lançamento em 2021.
É importante destacar, entretanto, que a decisão favorável da corte não significa necessariamente que a Superliga seria permitida. A UEFA foi orientada a alterar suas regras sobre a pré-autorização de novas competições e alinhá-las às leis da União Europeia, tornando-as efetivamente mais transparentes.
Eles afirmam já ter feito isso em 2022, e alegam agora “cumprir todas as leis e regulamentações europeias relevantes”. Resta agora acompanhar a sequência dos eventos, enquanto os torcedores, dirigentes e, é claro, os jogadores aguardam novas diretrizes e decisões sobre o futuro do futebol europeu.