Luciano Juba encerra ciclo no Bahia e Rogério Ceni confirmou mudança

Na última semana, o jogo entre Bahia e Paysandu ficou marcado de maneira positiva na carreira de um nome específico. Em silêncio, sem holofotes exagerados, Luciano Juba completou 100 jogos com a camisa do Bahia. A marca é para poucos e simboliza muito mais do que apenas números. Foi o capítulo mais recente de uma caminhada marcada por consistência.

O resultado também determina a importante evolução do trabalho realizado pelo técnico Rogério Ceni. Mesmo começando no banco naquela oportunidade, contando com um rodízio praticamente forçado pela maratona de compromissos, Juba ainda teria seu momento. Ele voltou a campo na rodada seguinte, diante do Botafogo.

Ao lado da torcida, que também o homenageava, mostrou mais uma vez seu valor ao iniciar a jogada do único gol do Bahia contra o Botafogo. Não foi uma assistência direta, no entanto, foi uma participação essencial para a construção da jogada. Entender o jogo é um dos diferenciais de Juba. No total, ele já acumula sete assistências em menos de metade da temporada.

Bahia conta com importante evolução de Juba

Naturalmente, ele lidera o elenco em passes decisivos e aparece entre os melhores do Campeonato Brasileiro nesse quesito. Foram três passes e um gol nas três primeiras rodadas do nacional, um início de campanha que chamou a atenção de todo o país. Sua contribuição no Bahia vai muito além da lateral. Com liberdade no esquema de Ceni, Juba flutua pelo campo.

Longe de ser apenas o atacante explosivo que brilhou com a camisa do Sport, ele evoluiu. Tornou-se mais cerebral, mais completo e mais importante. Com 23 partidas em 2025, Juba mostra que não é só regular: é essencial para a continuidade do trabalho de Ceni. E nessa nova fase com o Bahia a marca centenária parece ser só o começo.