Logo após deixar Botafogo, Tiquinho Soares volta atrás de decisão tomada

O atacante Tiquinho Soares, de 34 anos, chegou ao Santos no início deste ano após encerrar sua passagem de mais de duas temporadas pelo Botafogo. Com a camisa do Glorioso, conquistou os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro do ano passado, mas já na condição de reserva de Igor Jesus. Entretanto, uma decisão tomada pelo jogador nesta terça-feira (18) acabou chamando atenção.

Acontece que Tiquinho foi um dos jogadores que publicou, em suas redes sociais, uma campanha contra o uso de gramado sintético nos estádios brasileiros. Jogadores como Neymar, Dudu, Gabigol e Philippe Coutinho também publicaram a postagem que afirma que futebol profissional não se joga em grama sintética. Entretanto, o ex-Botafogo deve ter se arrependido e apagou a publicação minutos depois do compartilhamento.

Isso porque o Nilton Santos, estádio onde o Botafogo manda suas partidas, é um dos poucos no Brasil que possui grama sintética. Vale ressaltar que foi com a camisa do Glorioso que o atacante viveu um de seus melhores momentos na carreira. Além do Nilton Santos, apenas o Allianz Parque (Palmeiras), a Ligga Arena (Athletico-PR) e o Pacaembu possuem grama sintética no Brasil.

Antes de Tiquinho Soares, outros jogadores brasileiros se manifestaram contra a grama sintética

Na manhã desta terça-feira (18), vários jogadores do futebol brasileiro se manifestaram contra o uso de grama sintética nos estádios do país. No texto, há um pedido para que os jogadores sejam mais ouvidos, além da frase que afirma que “Futebol é natural, não sintético”.

“Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam.”, diz um trecho do comunicado.

Pouco tempo depois do comunicado, o Palmeiras lançou uma nota ressaltando que “não há comprovação científica de um risco maior de lesões em campos artificiais”, algo reclamado pelos jogadores, e que “considera urgente um debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro”.