A saída de Lisca do Sport para assumir o Santos está sendo marcada por muita tensão. No último jogo do técnico comandando o Leão, contra o Vila Nova, ele foi vaiado pela torcida rubro-negra no intervalo e chamado de “mercenário”.
O presidente do Sport, Yuri Romão, chegou a atingir o caráter de Lisca em entrevista: “Ele deveria ter a hombridade de nos procurar e dizer a verdade, que ele está faltando com a verdade. Não só comigo, não só com nossa diretoria e instituição, mas também com nosso torcedor que tanto o abraçou. No quesito respeito, hombridade, ética, ele está do outro lado do alambrado. Ele pulou o alambrado”, disse.
E agora, essa confusão pode ter novos capítulos, mas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Isso porque o técnico disse ter pago a multa rescisória do próprio bolso, mas o Sport insiste que não recebeu o valor ainda.
“Ele pagando, a gente libera. Vamos atrás de todos os valores, tudo que a gente arcou com Lisca”, disse o vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Guedes, ao GloboEsporte.
Sport também cobra retorno de taxa
Além da multa, o Sport ainda exige um pagamento correspondente a uma taxa de agenciamento, paga ao empresário do técnico, Jorge Machado. Ele foi procurado essa semana, mas não atendeu as ligações.
“A gente mudou a estrutura dos contratos. Agora, o agenciamento é proporcional ao período que ficar, se ele sair antes só tem direito a 2%. No agente dele, fizemos proporcional ao valor que ele tinha para receber”, disse Rodrigo Guedes.