No dia em que o planeta parava para assistir a partida de abertura do Mundial Catar 2022, a Eslováquia também parava, mas para prestigiar a despedida da seleção de Marek Hamsik, maior nome da única participação do país em Copas do Mundo, em 2010, na África do Sul. Aos 35 anos, Hamsik é o recordista em jogos da Eslováquia e também o maior artilheiro da equipe nacional.
O empate por 0 a 0 com o Chile em Bratislava foi o de menos. As arquibancadas se encheram mesmo para se despedir do maior nome da história da equipe nacional: Marek Hamsik.
Titular no meio-campo da Eslováquia pela última vez, Hamsik deixou o campo somente aos 44 do segundo tempo. Saiu sob muitos aplausos do público e chorando copiosamente. A história da seleção eslovaca passa necessariamente pelo camisa 17.
O carinho demonstrado pelos companheiros, que deram um abraço coletivo à beira do campo, representa melhor do que qualquer palavra a grandeza do veterano para o país. Hamsik se despede da seleção da Eslováquia com 135 partidas e com 26 gols.
O craque não brilhou apenas levando a Eslováquia para um Mundial. Hamsik também foi peça fundamental nos clubes por onde passou
O atleta eslovaco tem uma carreira vitoriosa por clubes. Formado pelo Slovan Bratislava, o meio-campista chegou à Itália através do Brescia, quando tinha apenas 17 anos. Três temporadas depois, transferiu-se ao Napoli, em 2007, e vestiu a camisa celeste por 12 anos, sendo considerado um dos maiores ídolos napolitanos do século.
A Copa do Mundo de 2010 é o grande momento da seleção da Eslováquia e de Hamsik. Capitão da equipe, o jogador esteve em campo em todos os jogos da seleção eslovaca. Não deu para a Eslováquia retornar a mais uma Copa do Mundo, entretanto, esteve na Eurocopa em duas oportunidades.