Virgil van Dijk, zagueiro do Liverpool e capitão da seleção holandesa, vem sendo alvo de críticas devido ao desempenho da equipe nos últimos jogos da Liga das Nações. A Holanda sofreu derrotas consecutivas para Croácia e Itália, e ídolos do futebol holandês não hesitaram em apontar falhas no comando do jogador.
Ruud Gullit, ex-jogador da seleção holandesa, foi um dos que criticou Van Dijk publicamente. Segundo ele, o capitão da equipe nacional e seu companheiro de time, Frenkie de Jong, falharam em demonstrar a liderança necessária nos momentos decisivos do torneio. Gullit afirmou que a falta de liderança dos dois jogadores prejudica o trabalho do técnico Ronald Koeman.
Van Dijk e De Jong têm habilidades de liderança?
A crítica de Ruud Gullit a Van Dijk e De Jong se baseia na ideia de que, apesar de serem idolatrados na Holanda, os dois não conseguem cumprir os papéis de líderes da equipe e precisam se preocupar mais com seu próprio jogo. “Eu acho que Van Dijk e De Jong não têm habilidades de liderança. Na verdade, eu estou pedindo algo que eles não têm”, afirmou Gullit em entrevista ao jornal De Telegraaf.
Gullit não foi o único ex-jogador holandês a criticar Van Dijk. Em março, Marco van Basten também tecera comentários negativos sobre a atuação do zagueiro durante o jogo da Holanda contra a França. Van Basten afirmou que Van Dijk “faz barulho, mas não diz nada” e o acusou de criar “caos” com sua forma de defender.
Van Dijk se defende das críticas
Em resposta às críticas de Gullit e Van Basten, Van Dijk afirmou que os comentários “não são úteis” para ele. No entanto, o jogador admitiu que seu desempenho na temporada 2022-2023 foi aquém das expectativas, algo que pretende corrigir nos próximos meses, quando voltar a treinar pelo Liverpool.
Com a temporada 2023-2024 se aproximando, resta saber se Virgil van Dijk conseguirá melhorar sua liderança dentro de campo e calar seus críticos, tanto na seleção holandesa quanto no Liverpool. Afinal, a responsabilidade de um capitão envolve muito mais do que simplesmente vestir a braçadeira; é preciso também inspirar e conduzir a equipe nos momentos mais difíceis.