Em junho, o Palmeiras registrou um déficit contábil de R$ 482 mil. Os balanços referentes ao primeiro semestre da temporada já passaram pela avaliação do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) e foram disponibilizados no site oficial do clube.
Considerando os primeiros seis meses do ano, o time alviverde acumula um déficit de R$ 2,7 milhões. Esses números apresentam uma situação mais positiva em comparação com as previsões do orçamento elaborado antes do início do ano, o qual antecipava um déficit de R$ 13,8 milhões ao final do primeiro semestre.
Em junho, o Palmeiras arrecadou uma grande quantia nas seguintes áreas: transferência de jogadores (totalizando R$ 105,1 milhões), receitas provenientes de direitos de transmissão (somando R$ 85,9 milhões), investimentos em publicidade e patrocínio (alcançando R$ 62,8 milhões), ganhos provenientes de atividades sociais (totalizando R$ 30,3 milhões).
O Palmeiras almeja concluir o ano de 2023 com uma arrecadação de, no mínimo, R$ 704 milhões e um saldo positivo contábil de R$ 13,8 milhões.
Palmeiras e Crefisa chegam ao fim de uma era após 8 temporadas
Pela primeira vez em oito temporadas, o Palmeiras não realizou nenhuma contratação durante uma janela de transferências na “era Crefisa”. Nos últimos oito anos, o Alviverde adquiriu pelo menos um reforço durante as janelas internacionais.
Desta vez, o Verdão passou em branco. No ano de 2015, o primeiro ano da Crefisa no Palmeiras, o clube anunciou a contratação de 25 jogadores – entre eles, o ídolo Dudu. Em 2016, foram mais 14 reforços; em 2017, mais 14. O ano de 2018 foi mais modesto, mas contou com atletas de peso, como Weverton e Gustavo Goméz.
Em 2019, dez atletas foram contratados no total. Desde então, o Verdão tem tido uma grande queda no número de reforços. Em 2020, foram apenas cinco. Em 2021, quarto. Em 2022, foram oito. Já em 2023, são apenas dois, ambos na janela do início do ano: Richard Rios e Artur.