O relatório sobre a contratação de Leandro Damião, divulgado pelo Grupo Especial de Avaliação de Riscos e Perdas, deixou os bastidores do Santos em pé de guerra.
De acordo com informações do portal “Lance!” a situação fez com que conselheiros do clube, que são contra a gestão de Andres Rueda, voltassem a se movimentar para um processo de impeachment. Fontes internas do Peixe acusam o atual mandatário de omissão. O documento aponta que o Santos pagou R$ 400 milhões após contratar o atacante. Os valores são relacionados a dívidas e processos.
Já Rueda se pronunciou publicamente sobre a situação e afirmou que não há provas suficientes que deem sustentação ao relatório.
“Tem uma série de denúncias que não existem provas reais para entrar com um processo. Existem fatos que aconteceram que podemos achar imorais, incompetentes, mas não há provas de dolo. Você contratar um jogador por 13 milhões de euros é um ato de gestão que o executivo tem o direito de fazer, não é uma prova que foi feito dolo em cima disso. Agora, naquilo que a gente tinha provas, entrou com tudo. O que tem hoje são cinco processos contra ex-presidentes. Alguns a gente está ganhando, outros perdendo“, afirmou o mandatário em entrevista ao jornal “A Tribuna”.
De acordo com Marcelo Milani, que apresentou o relatório na reunião do Conselho Deliberativo do Santos na última segunda-feira (14), a executiva teve uma postura evasiva quando questionada sobre o documento e que afirmou “que desconhece toda a documentação apresentada”.
Demais conselheiros de oposição desaprovam a gestão de Rueda e a classificam como ‘desastrosa’. Os principais erros são em contratações e a falta de comunicação.