A Justiça apreendeu, na última segunda-feira (27), uma mala com pedras preciosas que supostamente pertencem a Xland, empresa acusada de dar calote em Scarpa no caso envolvendo Willian Bigode.
De acordo com informações do “UOL Esporte”, a apreensão faz parte do processo movido pelo jogador, que hoje está no Nottingham Forest, da Inglaterra, contra a empresa. Willian, que recentemente se transferiu para o Athletico-PR também foi acionado.
“Desta forma, por bem que, visando a efetividade da decisão liminar, que ainda remanesce intacta quanto aos seus requisitos, o arresto determinado recaia sobre os bens securitizados que a referida ré deixou sob a guarda da empresa Sekuro Private Box S/A., consistente em um malote na cor azul, identificado sob o nº 04, lacrado, com o peso de 20,8 kg, o qual pode conter, eventualmente, as pedras preciosas descritas no certificado de origem e notas fiscais“, diz o texto.
Segundo o programa “Fantástico”, a Xland afirmou a Scarpa ter R$ 2,1 bilhões em alexandritas para convencer o atleta a realizar o investimento. Apesar disso, jamais comprovou possuir as pedras, conforme disse o meia.
Apesar disso, o registro feito na Junta Comercial aponta que o malote apreendido tem esmeraldas brasileiras, outra pedra preciosa.
Recentemente a Justiça tentou bloquear R$ 5,3 milhões em contas da empresa. Entretanto, a operação só encontrou R$ 674,89 nos cofres.
O caso
Scarpa e Mayke afirmaram terem investido mais de R$ 10 milhões na Xland Investimentos, mas nunca tiveram o retorno esperado e também não conseguirem reaver o dinheiro. A indicação da empresa veio de Willian Bigode, ex-companheiro dos atletas no Palmeiras.
Ao ser questionado, Willian afirmou que também foi vítima de um golpe por parte da Xland e alega que também não recuperou o montante que colocou.
Já a Xland nega as acusações e afirma que suas contas estão congeladas por conta da Recuperação Judicial da FTX nos Estados Unidos.