O presidente da CBF, Ednaldo Pereira, segue afastado de seu cargo. Ele foi destituído da função após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Rio entrou com um recurso nesta semana pedindo a anulação do afastamento, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a solicitação.
Justiça e Ednaldo Rodrigues
Ednaldo foi destituído do cargo de presidente após órgãos públicos identificarem irregularidades na sua eleição para mandatário da CBF, em 2022. Com isso, José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) está na posição de “maneira interina”.
Esse não é o primeiro recurso apresentado ao STJ para tentar a anulação do afastamento. O MP do Rio tentou a liminar, pois faz parte da legitimidade das eleições que levaram Ednaldo à presidência da CBF.
Apesar do recurso, a ministra Maria Thereza de Assis Moura não acatou o pedido, alegando que “o caso não era de grave interesse público para a necessidade de uma decisão liminar”.
Agora, Ednaldo tenta articular uma nova eleição na CBF com uma chapa única, de modo que ele não irá se candidatar. Ele teve reuniões com membros da oposição para a união em uma única candidatura.
São eles: Gustavo Feijó, ex-vice da CBF, e o advogado Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD. Zveiter comentou sobre o encontro que teve com Ednaldo.
“Ele (Feijó) foi procurado pelo Ednaldo para compor. (Ednaldo) Disse que tem sete federações. Disse que há espaço para compor, mas ele não apresentou um pleito. Vamos submeter ao nosso grupo. Estamos aguardando para avaliar se ele tem sete federações. Já estamos com 15 federações. Se de fato tem sete federações, vamos submeter para as 15 (esse acordo)”, declarou.