Edison Brittes Júnior, que foi condenado após ter confessado ser o assassinato do meia Daniel Corrêa, ex-São Paulo, alegou, em carta revelada, que está sendo torturado na prisão.
“Preciso sair daqui, olha o que eu passo aqui, há um ano já sendo torturado, isolado, tirado visita. Daqui a pouco eles me matam e falam que me matei“, escreveu em carta publicada no “UOL Esporte”.
Brittes atuava como empresário e está na prisão desde 2018, quando foi condenado por homicídio triplamente qualificado e outros crimes. Em sua defesa, alegou estar defendendo a esposa, que teria sido abusada pelo jogador Daniel. O atleta tinha vínculo com o São Paulo e estava por empréstimo no São Bento, de Sorocaba.
Seu advogado, Claudio Dalledone Junior, vem tentando uma transferência de presídio junto a justiça e usa as cartas envidadas por Brittes na defesa. Segundo o empresário, ele vem sendo agredido pelos próprios agentes penitenciários, além de receber comida estragada e ficar em locais sem iluminação.
Um inquérito policial em Piraquara, cidade na região metropolitana de Curitiba e onde Brittes está preso, foi aberto para investigar a situação.
Relembre o caso que morte de Daniel, ex-São Paulo
O crime aconteceu no dia 27 de outubro de 2018. O jogador, que participou de uma festa em São José dos Pinhais, no Paraná, foi morto após ser espancado. Segundo investigação da polícia, Brittes matou Daniel para defender sua esposa, Cristina, que teria sido abusada pelo jogador. O crime chocou o mundo do futebol, principalmente pelo corpo do atleta, que foi encontrado degolado pela polícia.