Nesta semana, a Justiça de Minas Gerais autorizou o uso da força policial para executar uma decisão judicial na propriedade rural do ex-atacante Fred, em Minas Gerais. A determinação foi emitida no final de julho pela juíza Lilian Lícia de Souza Caetano, da Vara Única da Comarca de Carlos Chagas-MG.
O processo é resultado de um conflito que teve início em 2012, quando o ídolo do Fluminense adquiriu sua propriedade na cidade de Carlos Chagas. Criadores de gado da região alegam que passaram a ser vizinhos da fazenda de Fred e, por isso, tinham permissão para acessar e criar gado no local. No entanto, no fim de maio do ano passado, foram surpreendidos com portões fechados.
Com o impedimento causado por Fred, os pecuaristas relatam que seus animais passaram a ficar isolados e desassistidos, sem a devida suplementação alimentar e tratamentos médicos, resultando em prejuízos. Eles mantêm um rebanho de 150 cabeças de gado na região.
A sentença da Justiça estabeleceu o supervisionamento do início das atividades de manutenção da servidão de passagem na área em questão. Em caso de resistência, foi autorizado o emprego da força policial para manter a ordem.
Atualmente, Fred está trabalhando como diretor do Fluminense. O ex-atacante está aposentado desde 2022. O ídolo do Tricolor das Laranjeiras ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Fred e seus amigos beberam 28 caipirinhas durante noitada: Valor foi divulgado
No ano de 2011, o ex-atacante Fred causou uma grande polêmica enquanto vestia a camisa do Fluminense. Ao lado de Rafael Moura, o ex-jogador foi perseguido por um grupo de torcedores após ser flagrado em um bar na zona sul do Rio de Janeiro.
Os dois foram obrigados a abandonar o local, e passaram a ser perseguidos pelas ruas da cidade. Na época, veículos de imprensa chegaram a noticiar que os atletas do Tricolor das Laranjeiras haviam ingerido 60 caipisaquês durante a estadia no estabelecimento.
Após o episódio, Fred apareceu nas redes sociais para criticar as publicações. O ex-jogador afirmou que “existem profissionais mal-intencionados” e que “pessoas podem ser manipuladas”. “Esse documento é apenas para provar que, quando há jornalistas mal-intencionados, números, declarações e até pessoas são manipuladas’, escreveu o atleta.
Na publicação, Fred anexou uma foto da conta paga. O ex-jogador fez questão de mostrar o que foi consumido naquela madrugada – apesar da quantidade de caipirinhas estar longe do especulado na imprensa, o número real também assusta: 28. Contando também com refeições, a conta total deu um valor de R$ 804,87.