Paulo Dybala se prepara para a grande final. O argentino, após uma entrada dura de Palomino durante a partida contra o Atalanta em 24 de abril, sofreu uma lesão no tornozelo que o impediu de ajudar a equipe no último mês.
Nas últimas seis rodadas do campeonato, ele jogou apenas 19 minutos contra a Inter, mas nas últimas duas partidas ele decidiu não jogar, juntamente com a equipe médica, para chegar da melhor forma possível ao histórico confronto com o Sevilla.
Assim como aconteceu antes da Copa do Mundo do Catar, a “Joya” teve que trabalhar duro em sua recuperação, e a notícia de hoje é que sua presença na final está garantida. Ainda falta decidir por quanto tempo Mourinho poderá utilizá-lo, pois é impossível que o atacante esteja 100% após mais de um mês sem ser titular. Vê-lo começar a partida é uma possibilidade complicada, mas não descartada, embora o treinamento de amanhã seja decisivo nesse sentido, após as boas sensações que ele demonstrou hoje.
Contra os andaluzes, Dybala disputará a 16ª final de sua carreira, e os romanistas dependem muito de sua experiência e de seu pé esquerdo. Nesta temporada, o ex-jogador da Juve marcou 16 gols e deu oito assistências, e seu estilo de jogo permite que ele seja decisivo mesmo sem estar em sua melhor forma, algo que tanto a Roma quanto o Sevilla conhecem muito bem (“seus 20% são equivalentes a 60% de outros jogadores”, disse Monchi).
O mais provável é que ‘The Special One’ decida poupá-lo para o reinício e que, na coletiva de imprensa de amanhã, o português seja novamente cauteloso sobre suas condições, embora nas últimas horas apenas boas notícias tenham sido divulgadas tanto para o atacante quanto para Spinazzola. O italiano se recuperou do problema muscular que teve contra o Leverkusen e também pode aparecer entre os 11 titulares.