Na última segunda-feira (4), a CBF compartilhou uma notícia importante aos torcedores, garantindo que Antony foi desconvocado pelo técnico Fernando Diniz, para os jogos contra Bolívia e Peru, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. A decisão foi tomada após a atualização sobre a denúncia de agressão, feita pela ex-namorada do jogador, Gabriela Cavallin.
A decisão surpreendeu, já que inicialmente, Diniz decidiu seguir com a convocação de Antony, alegando não ter muitas informações sobre o caso: “Não vou ficar discorrendo sobre esse assunto porque é tudo muito pouco para falar agora”, garantiu em entrevista. No UOL News, Eduardo Tironi criticou o comportamento de Fernando Diniz no caso do jogador, gerando certa decepção.
“Foi a primeira escorregada do Diniz no comando da seleção brasileira, também esperava mais dele. A partir do momento que há a desconvocação do Paquetá por outra questão, a régua e o sarrafo tem que ser único. Se o cara investigado por apostas não está convocado, alguém que tem uma acusação e dois processos em andamento com relação à violência contra a mulher não poderia ter sido convocado”, garantiu.
Diniz desconsidera acusações de Antony
Quando Antony foi convocado pelo técnico Fernando Diniz, o atleta que veste a camisa do Manchester United já enfrentava a acusação, ainda assim, permaneceu no elenco, diferente de Lucas Paquetá. O técnico retirou Lucas Paquetá do elenco após o início das investigações realizadas na Inglaterra, sobre a possibilidade de violação às regras de apostas esportivas no país.
‘Me decepcionou demais’: “O Diniz foi muito mal, foi mais ou menos como fizeram no caso Daniel Alves. Primeiro, transcendia o futebol. Depois, todo mundo simplesmente se calou. O posicionamento do Diniz foi bastante decepcionante, não deveria ter feito isso, não poderia ter feito isso no papel em que ele foi colocado”, completou Eduardo Tironi.