Preso desde o dia 20 de janeiro, em Barcelona, Daniel Alves recebeu a terceira negativa sobre o pedido de liberdade provisória. O jogador é acusado de agressão sexual contra uma mulher, em ação que teria acontecido em uma boate, na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022. O Ministério Público sugeriu a prisão preventiva do atleta, sem direito à fiança, considerando uma possível fuga.
Em nova atualização sobre o caso, as autoridades definiram uma multa e o jogador desembolsou 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à vítima responsável pela denúncia de crime sexual na Espanha. De acordo com informações do jornal espanhol “Mundo Deportivo”, tanto Daniel como a sua defesa, passam a analisar a situação de maneira mais preocupante.
“Isso significaria aplicar a medida atenuante de reparação dos danos, pelo que poderia ser imposta uma pena inferior a dois anos de prisão”, explicou a defesa do ex-jogador do Barcelona. Para completar, o advogado ainda sugere a escolha de uma medida cautelar “menos onerosa”. A Justiça foi extremamente cautelosa, considerando que Daniel Alves poderia caminhar ao Brasil.
Justiça revela mais detalhes sobre caso de Daniel Alves
No país, não há a possibilidade de que um brasileiro seja extraditado para cumprir pena. Enquanto a defesa ainda se desdobra em detalhes, o Ministério Público da Espanha entende que não há outra maneira de evitar uma condenação. Com a decisão inicial, Daniel Alves acompanhou que a pena exigida é de nove anos de prisão, algo extremamente assustador à defesa.
Agora, o julgamento já está próximo de acontecer, previsto entre o fim de 2023 e o início de 2024. Nessa segunda-feira (26), a Promotoria ainda disponibilizou mais detalhes sobre o caso, deixando as expectativas de Daniel Alves ainda menores sobre um desfecho positivo. Segundo o jornal Periódico, o atleta teria trancado, agredido e estuprado a vítima em um banheiro da boate.