Após ter matado um motociclista em acidente de trânsito e se recusado a fazer o teste de bafômetro, o zagueiro Renan teve o contrato rescindido com o Palmeiras e o Red Bull Bragantino, clube que o jogador estava emprestado. Ele está respondendo em liberdade por homicídio culposo.
Além de dirigir sob influência de álcool – detectada pelos odores do jogador, já que ele não fez o bafômetro -, ainda há outro agravante: Renan, de 20 anos, não tem habilitação para dirigir. A pena pode chegar a até 10 anos.
O jogador se manifestou em nota através de sua assessoria: “O atleta Renan, através de sua assessoria, informa que foi comunicado, na última sexta-feira, da rescisão do contrato pelo Red Bull Bragantino, bem como no sábado pela Sociedade Esportiva Palmeiras. O atleta está concentrado em sua defesa e na tentativa de retomar a sua carreira, e refuta qualquer descumprimento de contrato, tanto em relação ao Red Bull, como em relação ao Palmeiras”.
O Palmeiras entendeu desde o início que a atitude do atleta foi inaceitável por ter destruído uma família. O clube se colocou à disposição dela para qualquer auxílio necessário, enquanto trabalhava para rescindir o contrato do jogador por justa causa, o que acabou acontecendo.
Sobre o jogador
Renan estava nas categorias de base do Palmeiras desde os 11 anos de idade. Ele chegou a ser integrado ao elenco profissional, mas foi emprestado para o Red Bull Bragantino e cometeu o acidente em Bragança Paulista.