O Inter vive importante início de temporada, possui um treinador com sede de títulos, e vem se tornando destaque em relação às movimentações no mercado da bola. A busca é justamente por um elenco competitivo, que já parecia aparecer no ano anterior. Agora, o clube vive resultados favoráveis, um time bem definido, bem diferente do que aconteceu ainda em 2011.
Ao final daquele ano, já com os compromissos encerrando, Bolívar acabou levando uma punição severa após entrada, e só voltaria aos gramados na metade da temporada 2012, quando Dodô, a “vítima” no lance, pudesse retornar após passar por cirurgia. Naquela oportunidade, o jogador tentou demonstrar que raramente era expulso, e que foi uma jogada sem qualquer maldade.
No entanto, as justificativas não foram suficientes, já que os responsáveis pelo julgamento não se mostraram sensibilizados. A decisão dividiu opiniões nos bastidores, especialmente entre os torcedores, que perdiam uma importante peça no elenco. Além disso, a escolha também surpreendeu o advogado Rogério Pastl, responsável pela defesa de Bolívar.
Inter buscava alternativas para livrar barra de jogador
O Inter ainda buscava um recurso naquela oportunidade, tentando ao menos o efeito suspensivo, para que ele pudesse entrar em campo contra o Grêmio, em importante clássico. O clube gaúcho estudou as possibilidades e tentou criar uma imagem de lealdade em relação ao jogador. Usou depoimentos de Rodrigo Moledo, companheiro de zaga, e de um jornalista.
Na época, o árbitro Paulo César Oliveira, árbitro do jogo entre Inter e Bahia, também foi julgado, mas acabou sendo absolvido. O profissional disse que jamais viu violência nos jogos de Bolívar, especialmente nos quais ele trabalhou, mas também afirmou que deveria ter dado o cartão vermelho para o atleta. Na ocasião, ele deu apenas o amarelo.