Quase cinco anos depois, a “dedada” do zagueiro Rodrigo, então jogador da Ponte Preta, no atacante Santiago Tréllez do Vitória, durante jogo que selou o rebaixamento do time paulista à segunda divisão, voltou a ser assunto após o defensor ganhar uma ação na justiça pelo lance.
Segundo informações do “UOL Esporte”, apesar do episódio ter marcado o duelo, o processo movido por Rodrigo foi por outro proposito. Paulo Carneiro, presidente do clube baiano, afirmou que o zagueiro combinou de fazer o ato com o técnico Vagner Mancini, que estava no comando do Vitória.
“Rodrigo tem reputação ilibada e nunca teve seu nome vinculado a polêmicas ou atos ilícitos, conforme tenta imputar o [ex] presidente do Vitória”, disse o advogado do ex-zagueiro, João Chiminazzo, ao Uol Esporte.
Já a defesa de Carneiro afirmou que o dirigente apenas fez uma piada pelo fato do seu time conseguir a virada na partida após o ato, que resultou na expulsão de Rodrigo.
Mesmo assim, o juiz não aceitou a argumentação e deu a causa para o ex-jogador. Com isso, o dirigente terá que desembolsar uma quantia de R$ 10 mil.
Relembre o caso
O episódio aconteceu aos 19 minutos da primeira etapa, quando a Ponte Preta já vencia por 2 a 0 e estava adiando a queda, que acabou acontecendo na mesma partida.
Fora do lance, Rodrigo decidiu dar uma “dedada” em Tréllez e após confusão, o juiz decidiu expulsar o então jogador da Macaca.
Com um a menos por quase 70 minutos, o time Paulista não conseguiu resistir e levou a virada na segunda etapa, com gols de André Lima e do próprio Tréllez. O resultado decretou o rebaixamento da Ponte à Série B. Desde então, a equipe não conseguiu mais retornar a elite do futebol brasileiro.