Na última quinta-feira (14), o Inter surpreendeu o torcedor de maneira negativa, anunciando que o mascote do clube foi afastado da equipe, após ser acusado de importunação sexual pela Polícia Civil. As vítimas do caso são duas mulheres, que buscaram a polícia após o Gre-Nal realizado no dia 25 de fevereiro, no Beira-Rio. A notícia provoca questionamentos sobre a realidade do esporte.
Com a situação, a primeira mulher a proporcionar uma ocorrência contra o mascote do Internacional foi a repórter Gisele Kümpel, conhecida por atuar no Canal Monumental, com grande identificação à torcida do Grêmio. A profissional realizou um Boletim de Ocorrência no posto da Polícia Civil do Beira-Rio logo. logo após o confronto pelo Campeonato Gaúcho.
“Com base nos elementos informativos colhidos durante o trâmite do procedimento, constatou-se que o suspeito cometeu o crime de importunação sexual contra as duas vítimas no dia em que ocorreu a partida de futebol já citada, crimes pelos quais foi indiciado”, diz a nota da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre.
Inter se pronuncia após denúncias
Assim, já no outro dia, outra mulher, desta vez uma torcedora do clube gaúcho, denunciou que foi importunada no momento em que realizava a foto com o mascote. As acusações serão repassadas ao Ministério Público, que definirá se ele será denunciado à Justiça. O Internacional utilizou as redes sociais para se posicionar sobre o assunto, garantindo estar à disposição das autoridades.
“O Sport Club Internacional comunica que o ator que interpretava o seu mascote não faz mais parte do quadro de funcionários do Inter. O Clube reitera que segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários para a depuração dos fatos. Também reforça sua solidariedade com as mulheres envolvidas neste episódio, seguindo à disposição tanto delas quanto das autoridades”, inicia.