O mundo do futebol foi surpreendido por uma notícia vinda diretamente da Escócia, relacionando-se tanto ao luto quanto ao esporte. A morte da Rainha Elizabeth II em setembro de 2022 trouxe várias alterações em eventos previamente agendados, impactando, inclusive, o calendário da Champions League.
A partida entre Rangers e Napoli, inicialmente prevista para aquela semana, foi reagendada para a semana seguinte, em Glasgow, na casa dos Rangers. Esta mudança ocorre em um momento emocional para o povo britânico, demonstrando o respeito e o luto frente ao falecimento da monarca. Em paralelo aos eventos relacionados ao período de luto oficial, a UEFA tomou decisões importantes quanto ao acesso dos torcedores aos estádios.
Na partida reagendada, foi vedada a presença da torcida do Napoli, enquanto na partida de volta, no Estádio Diego Armando Maradona, em 26 de outubro, os torcedores do Rangers não puderam marcar presença. Este controle teve como objetivo garantir a segurança e a ordem durante um momento de profunda sensibilidade no Reino Unido.
Como a morte de Elizabeth II influencia o futebol europeu?
O falecimento de Elizabeth II gerou uma onda de luto que transcende as fronteiras do Reino Unido, influenciando diretamente a agenda esportiva européia. As cerimônias fúnebres, incluindo o cortejo que partiu do Castelo de Balmoral à Catedral de Saint Giles em Edimburgo, e posteriormente a Londres, obrigaram a UEFA a ajustar o calendário da Liga dos Campeões, demonstrando a intersecção entre eventos históricos e o calendário esportivo.
Rangers e Napoli, membros do Grupo A, enfrentaram inícios distintos na competição. Os escoceses não tiveram a melhor largada, sofrendo uma derrota por 4 a 0 contra o Ajax fora de casa. Em contrapartida, o Napoli surpreendeu com uma vitória expressiva de 4 a 1 contra o Liverpool, estabelecendo-se como uma força a ser reconhecida na Itália.
A reprogramação do jogo e a ausência dos torcedores visitantes introduzem um novo elemento ao desafio que cada equipe enfrentará, possivelmente afetando estratégias e o moral dos times e suas torcidas.
Em resumo, a morte da Rainha Elizabeth II é um evento de profundas repercussões, que vai além da esfera política e social, influenciando também o mundo do esporte. A capacidade de adaptação e resiliência de times, torcedores e organizações será determinante para seguir adiante neste momento de transição e respeito.