O julgamento do incêndio no CT do Ninho do Urubu, do Flamengo, acontece nesta sexta-feira (18). Essa será a primeira audiência e é onde as testemunhas irão depor. Ao total, oito réus serão julgados no incidente que matou dez jogadores da base.
Estão entre eles, ex-dirigentes do time Rubro-Negro, profissionais que forneceram os contêiners para alojamento dos atletas da base, e também quem esteve no serviço da manutenção do sistema de refrigeração que pegou fogo. O incidente ocorreu em fevereiro de 2019.
Os réus do caso do incêndio no CT do Flamengo
Antigos dirigentes do clube
- Eduardo Bandeira de Mello – presidente do Flamengo até o ano anterior do incêndio no Ninho.
- Márcio Garotti – Diretor financeiro do Flamengo na reta final da gestão Bandeira.
- Marcelo Maia de Sá – diretor adjunto de patrimônio
Executivos da Novo Horizonte Jacarepaguá (NHJ)
- Danilo Duarte – engenheiro responsável técnico dos containers.
- Fabio Hilário da Silva – engenheiro responsável técnico dos containers.
- Weslley Gimenes – engenheiro responsável técnico dos containers.
- Claudia Pereira Rodrigues – responsável pela assinatura dos contratos da NHJ
Profissionais da refrigeração
- Edson Colman – Sócio da Colman Refrigeração, que realizava manutenção nos aparelhos de ar-condicionado.
A denúncia
A ação partiu de uma denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). A solicitação do órgão é para ouvir 53 testemunhas, dentre elas sobreviventes do incêndio, dirigentes, policiais, bombeiros e fiscias.
A atual executiva do Flamengo, com Rodolfo Landim, atual presidente, e Rodrigo Dunshee de Abranches, vice geral, e Reinaldo Belotti, CEO do clube, também estão na lista.
Por fim, três das 11 pessoas que estavam na lista de denúncias do MP foram retiradas da ação. Estão entre elas: o ex-diretor da base do Flamengo Carlos Noval, o engenheiro Luiz Felipe de Almeida Pondé e o monitor Marcus Vinicius Medeiros. Este último foi julgado e absolvido.
* Contém informações do “UOL”.