A “novela” envolvendo ex-jogadores do Palmeiras no investimento em criptomoedas ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (19). O meia Gustavo Scarpa incluiu quase 250 páginas de conversas e áudios de Whatsapp para provar o envolvimento de Willian Bigode no caso.
O meia tenta recuperar pouco mais de R$ 6 milhões investidos na empresa Xland, que, segundo o jogador, foi indicada pela WLJC Consultoria, empresa que tem Willian Bigode como sócio.
Novo capítulo do caso
A petição com as 250 páginas foi enviada para a 10ª Vara Cível da Justiça de São Paulo. A intenção de Scarpa é mostrar que a empresa de Bigode foi a intermediária do investimento.
Segundo a defesa do meia, o documento quer provar que o jogador consumiu o serviço (indicação da Xland) ofertado pela WLJC. “Ao final, o negócio resultou-se desastroso, pois a garantia ofertada como segurança aos investidores nunca valeu o que foi amplamente defendido e assegurado por todos os réus”, afirmaram os advogados de Scarpa.
Com isso, Scarpa manteria a empresa de Bigode no polo passivo do processo.Isso significa que o meia tem garantia de que receberia de volta o valor investido na Xland mais a correção monetária do processo.
Em fevereiro, a Justiça aceitou o pedido da defesa de Scarpa e colocou a empresa de bigode no polo passivo do processo para garantir o ressarcimento do prejuízo. Pouco tempo depois, a defesa de Willian Bigode conseguiu a aprovação para derrubar essa decisão e retirar a WLJC do polo.