A negociação entre Cruzeiro e América-MG na transferência de Vitor Roque, atacante com um futuro muito promissor, que atualmente defende as cores do Athletico-PR, segue dando o que falar. Isso porque, na ocasião, a atuação da equipe celeste para contratar teria sido muito “questionável”.
Segundo relato de Alexandre Mattos, CEO de Negócios do Athletico, a equipe de Curitiba e o América costuraram um acordo, o qual garante à equipe de Belo Horizonte 15% dos direitos econômicos do atacante.
E o acordo teria sido estabelecido entre as partes por conta da forma que Vitor Roque deixou o Coelho para defender no Cruzeiro, em 2019. Uma vez que há suspeita de falcatrua da equipe de Ronaldo, que, posteriormente, negociou a joia das categorias de base da seleção brasileira com a equipe paranaense.
Alexandre Mattos não poupa nas críticas ao Cruzeiro
A joia do Athletico atuou nas categorias de base do América durante quatro anos, até trocar o clube para vestir a camisa celeste. Mas, segundo Alexandre Mattos, o time cruzeirense teria agido de má fé em uma transferência que ele chamou de “questionável”.
“Na época, as pessoas que estavam no Cruzeiro pegaram o jogador do América de maneira questionável. Fizeram uma avaliação falsa na Toca da Raposa I, onde levaram Vitor Roque junto com vários outros jogadores e contrataram um profissional para falar especificamente sobre ele, apenas para fingir que não estavam agindo de forma antiética”, relatou.
O Cruzeiro chegou a sofrer na época algumas punições, como, por exemplo, não participando de competições da base.
Mattos disse que costurou um acordo com o Coelho como uma forma de ‘ressarcir’ o clube formador do atacante.
“O correto era o América participar, uma vez que lhe foi tirado o direito de formar e vender o jogador. Com base nisso, chegamos a um acordo para que o clube mantivesse 15% dos direitos. O América terá a oportunidade de participar dessa negociação, com justiça”, completou.