Nesta segunda-feira (10), o Tribunal de Justiça da federação de futebol da Itália (FIGC) decidiu banir Andrea Agnelli, ex-presidente da Juventus, por 16 meses. O motivo da punição é são as irregularidades financeiras cometidas em seus últimos anos no cargo da Velha Senhora.
A Juventus, durante o período de 2018 a 2021, se envolveu em uma série de práticas irregulares relacionadas aos contratos dos jogadores, especificamente no que se refere aos pagamentos salariais. Na ocasião, a diretoria do clube cometeu fraudes ao reduzir esses vencimentos durante a pandemia de Covid-19.
No âmbito jurídico, a procuradoria da FIGC solicitou uma punição de 20 meses, entretanto, a Corte Federal optou por uma suspensão de 16 meses, além de impor uma multa no valor de 60 mil euros.
Anteriormente, dentro do mesmo contexto, a equipe italiana chegou a um acordo com a federação italiana de futebol, resultando no pagamento de uma multa no valor de 718 mil euros (equivalente a R$ 3,8 milhões nos dias atuais), contudo, não sofreu a penalidade de dedução de 10 pontos no último Campeonato Italiano.
Esses 16 meses de suspensão somam-se a uma punição anterior de dois anos já imposta a Agnelli por irregularidades na prestação de contas da Juventus. O ex-presidente foi considerado responsável por má conduta nas relações com agentes de jogadores e em parcerias com outros clubes. Ainda não se sabe se ele irá recorrer da decisão.