Infelizmente, o ato de questionar a paternidade para escapar de compromissos perante a Justiça é algo muito comum no Brasil. Quem tentou utilizar essa “tática” foi o goleiro Bruno, em 2022. Ele entrou com um processo para contestar a paternidade do seu filho, de 13 anos, após ser solicitado a pagar R$ 650 mil para o garoto.
A defesa de Bruno argumenta que ele não mantinha uma relação matrimonial com Eliza Samudio, o que levou à dúvida sobre a paternidade do filho, justificando que ela tinha outros relacionamentos. Na 6ª Vara Cível de Campo Grande, foram determinados R$150.960,00 em danos materiais, e mais R$500.000,00, ambos com correção monetária.
A defesa alega que a avó da criança buscou a paternidade, mas Bruno se recusou a fornecer material genético, temendo incriminação, negando o fornecimento de seu DNA.
Em agosto de 2022, após o pedido de um novo teste de DNA feito por Bruno Fernandes para confirmar a paternidade do filho com Eliza Samudio, a avó do jovem, Sônia Moura, declarou que o jogador “precisa falar a verdade” e reconhecer a paternidade do menino.
O goleiro já teve um mandado de prisão expedido por não cumprir determinações judiciais, e arrecadou mais de R$ 25 mil na internet para pagar a dívida e evitar a prisão.
Goleiro Bruno surpreendeu indo atrás de valor MILIONÁRIO na justiça e ouviu a resposta do juiz
Em 2010, o goleiro Bruno, ex-jogador do Flamengo, foi preso por seu envolvimento no sequestro e assassinato de Eliza Samudio, sua ex-companheira, com quem teve um filho. Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e três meses de prisão. Em 2018, passou para o regime semiaberto e obteve liberdade condicional em janeiro de 2023.
Recentemente, Bruno entrou com uma ação contra a editora Record, pedindo uma indenização de R$ 1 milhão devido ao uso não autorizado de suas imagens pessoais no livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a história da morte de Eliza Samudio”, que detalha o crime ocorrido há 13 anos.
O goleiro argumentou que não deu consentimento para o uso de suas fotos na publicação, incluindo a capa do livro. Em defesa, a editora alegou que o responsável pelas imagens, Alexsandro Ligório, autorizou o uso das fotos.