O goleiro Bruno voltou a ser assunto nas redes sociais por conta de falas referêntes a SAF que Cruzeiro e Botafogo instauraram para não falirem como clube de futebol. Em entrevista dadao ao Podcrê Podcast, o goleiro lamentou que os clubes tenham chegado a tal nível de administração a ponto de precisar vender.
“É lamentável ter que passar a adminitração de um clube, a história que tem Botafogo e Cruzeiro, que foram comprados agora para uma empresa adminitrar. Eu acho que pela história que tem, pelas conqusitas que tem, não merece passar por isso. Mas, temos que compreender que o clube pela história que tem não pode passar tantas dificuldades, ao ponto de fechar as portas”, disse o ex-goleiro.
Apesar das críticas do goleiro Bruno, o Botafogo conseguiu se reerguer como clube de futebol e hoje vive seu melhor momento em anos, sendo líder isolado do Brasileirão, com grandes chances de ser campeão. O Cruzeiro conseguiu sair de três anos de sofrimento na Série B, voltando à elite sendo campeão da segunda divisão no primeiro ano de SAF.
Bruno critica a mídia por não conseguir voltar a atuar no futebol
O caso de assassinato envolvendo Bruno e sua companheira Eliza Samúdio foi muito marcante para o futebol brasileiro e desde sua liberdade condicional, o ex-goleiro não conseguiu voltar a atuar no futebol, segundo ele, por conta de uma pressão da mídia. O jogador hoje está com uma condição financeira precária.
“Na verdade, eu tenho lenha para queimar ainda, teria condições para continuar jogando, meu preparo físico é bom. Eu tinha a intenção, depois de ter enfrentado a situação que todo mundo já conhece, de dar a volta por cima, de mostrar que todo ser humano é capaz de recomeçar, o ser humano é maior que seu próprio erro. Eu tinha, sim, a vontade de continuar no futebol, até porque é um sonho de criança, que foi realizado. E infelizmente não consegui. Deixei isso em terceiro ou quarto plano por causa da pressão midiática. Onde eu saio, aonde eu vou, eu arrasto multidões. Sou abraçado, acolhido, principalmente no Rio de Janeiro. Então, o que mais pegam no meu pé é a questão midiática”, disse Bruno.