No domingo passado, a Globo alcançou o ápice de audiência matinal de 2023 ao transmitir a final da Copa do Mundo Feminina, ocorrida em Sydney, Austrália. Nessa partida emocionante, a Espanha conquistou o título ao superar a Inglaterra com um placar de 1 a 0, marcando um marco significativo ao erguer o troféu do torneio pela primeira vez.
De acordo com os dados fornecidos pela Kantar Ibope Media, a transmissão da Globo registrou um notável índice de 9 pontos no Painel Nacional de Televisão (PNT), que avalia a audiência nas 15 principais regiões do país. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os números foram igualmente impressionantes, com 10 e 9 pontos, respectivamente.
Pela primeira vez desde 27 de novembro do ano anterior, quando a Costa Rica venceu o Japão por 1 a 0 na fase de grupos da Copa do Mundo Masculina no Catar, a Globo alcançou uma audiência tão expressiva na faixa horária das 7h às 9h em um domingo.
O quanto isso representa?
A cobertura do triunfo da equipe espanhola atraiu o público de todo o Brasil, resultando em um aumento de 35% na audiência do PNT. Os números foram ainda mais expressivos em São Paulo, com um incremento de 37%, e no Rio de Janeiro, com um aumento de 20%, sempre em relação à média registrada nas quatro semanas anteriores.
O substancial aumento na audiência da final da Copa do Mundo Feminina reflete um passo significativo em direção a uma representatividade mais equitativa no mundo do esporte. Esse marco demonstra que o futebol feminino está conquistando um espaço merecido e desafiando as barreiras tradicionais que historicamente limitaram a visibilidade das atletas femininas.
Além disso, o aumento na audiência tende a impulsionar investimentos em patrocínios e infraestrutura para o futebol feminino, tornando o cenário esportivo mais igualitário em termos de oportunidades e remuneração. Isso também estimula federações esportivas, clubes e instituições a priorizar o desenvolvimento das modalidades femininas, criando um ciclo virtuoso de crescimento.