O futebol brasileiro está em alta na América do Sul. Já são quatro títulos seguidos de Libertadores da América e, caso uma equipe brasileira conquiste novamente o torneio mais importante do continente, será a primeira vez que um país conquista cinco vezes consecutivas a cobiçada taça.
Ou seja, a hegemonia brasileira pode ser histórica em 2023. Após a definição dos caminhos dos sete clubes brasileiros na fase de grupos, o país tem a chance de estabelecer essa nova e importante marca na Libertadores da América.
Como o Flamengo foi campeão em 2019 e 2022 e o Palmeiras em 2020 e 2021, o Brasil pode estabelecer este novo marco na Libertadores. O máximo foram quatro títulos seguidos de um mesmo país. Isso aconteceu quatro vezes, já incluindo a sequência atual:
1967-1970: Racing, Estudiantes-3x (Argentina)
1972-1975: Independiente-4x (Argentina)
2010-2013: Internacional, Santos, Corinthians e Atlético-MG (Brasil)
2019-2022: Palmeiras-2x, Flamengo-2x (Brasil)
Brasil e Argentina são as maiores potências da Libertadores
Apesar da possibilidade do recorde brasileiro, a Argentina segue soberana no número de títulos da principal competição do continente: 25 conquistas. O Brasil, porém, está na cola e vem diminuindo a distância. A diferença é de apenas três títulos. São 22 troféus para os clubes brasileiros, sendo 11 neste século 21. Os hermanos têm sete desde 2001.
Um recorde que já pertence ao Brasil é a diversidade de clubes campeões. É o país com mais times diferentes com, ao menos, um título: 10. Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco já levantaram o troféu. Destes clubes, cinco dividem o posto de maiores campeões do país. Todos com três títulos: Palmeiras, Flamengo e São Paulo.
Outra marca que os brasileiros podem alcançar nesta edição está diretamente relacionada ao desempenho na fase de grupos. Caso todos avancem para as oitavas de final, será a primeira vez que um país tem sete representantes nesta fase do torneio. O recorde atual são seis e apenas clubes brasileiros e argentinos conseguiram tal feito:
Argentina – 6 equipes nas oitavas em 2018, 2021 e 2022
Brasil – 6 equipes nas oitavas em 2013, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022