Na iminência de sua estreia no Mundial de Clubes, o Fluminense se prepara para entrar em campo na próxima segunda-feira (18), ansioso por um desempenho de destaque no torneio internacional. As expectativas são altas, e, caso tudo transcorra conforme o esperado, o time carioca dever encontrar o Manchester City na tão almejada final.
A participação no Mundial de Clubes deste ano não é apenas uma oportunidade para buscar a glória esportiva, mas também uma plataforma estratégica para os dirigentes do Fluminense. A ida à Arábia Saudita oferece uma oportunidade única de fazer lobby junto à FIFA para o reconhecimento do título de 1952 como Mundial de Clubes.
Em 2021, o Fluminense apresentou à FIFA um documento abrangente contendo argumentos sólidos para o reconhecimento do título em questão. Na época, a iniciativa contou com o apoio de Rogério Caboclo, então presidente da CBF. Apesar do esforço empreendido no dossiê, o Fluminense ainda aguarda uma resposta oficial da FIFA.
O Fluminense sustenta que, diante do temor pela decadência do futebol mundial durante a Segunda Guerra Mundial, a FIFA aprovou a realização do torneio “mundial” entre clubes. O Rio de Janeiro, palco da final da Copa do Mundo de 1950, prontamente se ofereceu para sediar a competição, que, de fato, se concretizou.
O torneio transcorreu com êxito nos anos de 1951 e 1952, registrando uma média de público superior a 50 mil torcedores por partida. A competição contou com a participação de clubes como Áustria Viena (Áustria), Grasshopper (Suíça), Libertad (Paraguai), Peñarol (Uruguai), Saarbrucken (Alemanha) e Sporting (Portugal).