Parece que a “novela” Oscar finalmente chagou ao fim. Depois de seis meses sem atuar pelo Shanghai Port, da China, o meio-campista brasileiro, voltou a campo no último domingo pela equipe chinesa e teve participação decisiva na vitória por 4 a 0 sobre o Chengdu Rongcheng, pelas quartas de final da Copa da China. Oscar anotou um gol e deu uma assistência. Eleito melhor em campo, o atleta de 31 anos declarou que pretende seguir no futebol chinês.
O último jogo de Oscar pelo Shanghai havia sido no dia 12 de julho do ano passado. Ele permaneceu o segundo semestre de 2022 no Brasil, liberado pelo clube, e recebeu apenas parte dos salários. No período que ficou no Brasil, o jogador ex-Chelsea, da Inglaterra, chegou a se acertar com o Flamengo, mas a equipe chinesa não concretizou o negócio.
Em setembro do ano passado, o diretor de futebol do Flamengo, Marcos Braz, declarou: “Ele tem dois anos e meio de contrato lá, não sei se é possível um rompimento. Sim, vou continuar tentando. É um jogador que interessa ao Flamengo. Naquele momento eu pensei. ‘Cara, se os chineses não querem liberar agora e, teoricamente eu terei que conversar novamente com estes mesmos chineses daqui a seis meses, tenho que respeitar. Não posso desgastar a relação’. [Vai continuar tentando?] Sim, eu vou tentar sempre”.
Fim da novela: Oscar não vem para o Flamengo e vai ficar na China
Em entrevista coletiva antes da partida pela Copa da China, o brasileiro Oscar declarou que deve permanecer no Shanghai Port, equipe com quem tem contrato de até o fim de 2024.
“Sobre o futuro, vai ser grande. Há uma boa possibilidade de que eu continuar na China com a minha família”, disse Oscar, em declaração reproduzida no portal sina.com.
Oscar atuou nos 90 minutos da vitória do Shanghai Port pela Copa da China, que decretou a classificação da equipe para a semifinal do torneio. O time ficou em quarto na Superliga Chinesa, que teve o Wuhan Three Towns com grande campeão.
Oscar é o jogador mais bem pago do futebol chinês no momento. Ele é o último atleta a firmar um vínculo antes do teto salarial estabelecido pela federação do país. Seus vencimentos são estimados em 24 milhões de euros anuais (cerca de R$ 135 milhões na atual cotação).