Flamengo não dormiu no ponto e já contratou atacante do Barcelona

O torcedor mais fanático – e antigo – do Flamengo certamente não esquece do dia 14 de janeiro de 1995. Há exatos 30 anos, o Rubro-Negro impressionava o mundo do futebol por repatriar ninguém menos que Romário, atacante que havia sido eleito o melhor jogador do mundo e tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira no ano anterior.

Em um momento que lotou as ruas do Rio de Janeiro, a chegada de Romário emocionou os torcedores Rubro-Negros. Romário participou de um desfile em carro aberto, com vários torcedores acompanhando de perto sua chegada. Apesar de viver o auge da carreira no Barcelona, Romário optou por voltar ao futebol brasileiro.

“Depois de 30 anos, olhando para trás, eu não faria diferente. Eu troquei a minha possibilidade de ganhar mais dinheiro para ser mais feliz. E consegui”, afirmou o ex-atacante em uma entrevista à TV Globo. Revelado pelo Vasco da Gama, Romário estava há pouco mais de sete anos no futebol europeu, quando defendeu o PSV Eindhoven e o Barcelona. No entanto, de férias após conquistar o Mundial com o Brasil, sentiu que era hora de voltar pra casa.

Carreira vitoriosa pelo Flamengo e por rivais cariocas

Romário é um dos poucos casos de jogadores que conseguiram jogar bem em um clube e nos seus rivais. Após uma passagem vitoriosa pelo Flamengo e um empréstimo ao Valência, o atacante resolveu trocar o Rubro-Negro pelo grande rival Vasco em 2000, voltando ao clube que o revelou para o futebol. Logo em seu primeiro ano de volta ao Cruzmaltino, conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Mercosul, com direito à virada inesquecível contra o Palmeiras na final.

Saiu do Vasco em 2002 e assinou com ninguém menos do que o Fluminense. Ficou no Tricolor das Laranjeiras até 2004 e optou por voltar ao Vasco. Romário defendeu ainda as equipes do Miami FC e Adelaide United (Austrália) antes de regressar ao Gigante da Colina em 2007. Por lá, anotou o seu gol de número mil em 2008 e se aposentou dos gramados.

Romário ainda voltaria ao futebol para defender o América-RJ, seu clube do coração. No entanto, não conseguiu levar o clube de volta à elite do Estadual e, atualmente, se dedica a sua carreira na política.