Os conflitos recentes entre a Rússia e a Ucrânia podem fazer a UEFA mudar o local da final da Champions League, marcada para 28 de maio, em São Petersburgo.
Recentemente, o presidente russo, Vladmir Putin, anuncio que irá reconhecer a região de Donbass (atualmente na Ucrânia), como território independente. Dessa forma, o temor por um conflito maior aumentou. No entanto, até o momento, a final está mantida para a Gazprom Arena.
Caso seja preciso trocar o palco da decisão, o estádio de Wembley, que sediará a final da Champions League em 2023/2024, é avaliado como uma das possibilidades. Nas últimas duas edições, a UEFA teve que mudar o local da grande final devido ao avanço da pandemia da Covid-19.
Tensão entre Rússia e Ucrânia não vem afetando somente a Champions League
A situação conflituosa entre os países já vem afetando o futebol desde 2014. Na ocasião, as relações entre os governos se deterioraram e a UEFA teve de proibir que times russos e ucranianos se enfrentassem em suas competições.
O Shakhtar Donetsk, um dos clubes mais populares da Ucrânia e assíduo em competições europeias, teve de deixar sua cidade, devido a ataques russos; inclusive, seu estádio, a Donbass Arena, chegou a ser bombardeada. Recentemente, o lugar se tornou um centro de ajuda humanitária.
Desde então o clube, exilado junto de seu rival local o Olimpik Donetsk, que está na segunda divisão, tem mandado suas partidas em Kiev e em Carcóvia.
Capitão da seleção defendeu seu país
Lateral do Manchester City, Oleksandr Zinchenko, utilizou as redes sociais para defender a Ucrânia no conflito.
“Meu país pertence aos ucranianos e ninguém nunca poderá se apropriar disso”, escreveu em sua conta no Instagram.
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