O Fluminense entrou em campo nesta sexta-feira (22) para encarar o Manchester City na final do Mundial de Clubes. A equipe de Fernando Diniz sofreu o gol mais rápido da história do torneio.
O tento saiu devido ao erro na saída de bola do lateral-esquerdo Marcelo, em que o ex-jogador Filipe Luís já havia alertado sobre.
Filipe Luís e Fluminense
Durante entrevista para o podcast “Charla”, Filipe Luís comentou sobre as diferenças entre o futebol brasileiro e o europeu. Um dos pontos comentados pelo ex-lateral foi a posição dos jogadores em campo.
Filipe explicou que, na Europa, se um time se concentrar em um lado do campo e perder a bola, é praticamente impossível evitar o gol. “Se você junta oito jogadores numa lateral do campo e perde a bola, na Europa, é gol. Os jogadores com a qualidade que tem, é muito difícil não ‘dar’ gol”, explicou.
Isso foi exatamente o que aconteceu com o Fluminense na final contra o Manchester City. Com menos de um minuto de jogo, Marcelo errou uma inversão de jogo com oito jogadores do Tricolor das Laranjeiras na lateral.
O resultado foi gol do argentino Julián Álvarez, após finalização na trave do zagueiro holandês Aké, com 40 segundos de jogo. Esse foi o tento mais rápido anotado na história dos Mundiais de Clubes.
Ainda sobre os estilos de jogo, Filipe Luís disse que uma das principais provas para verificar o fenômeno seria a final entre Fluminense e City. “A prova de ouro agora é no Mundial, em que vamos ver realmente até onde esse time do Diniz é capaz de chegar contra o Manchester City”, completou.