Na segunda quinzena de fevereiro, a FIFA planeja enviar profissionais para realizar vistorias nas dez cidades brasileiras que integram a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. Embora as datas precisas ainda não tenham sido divulgadas, a chegada desses profissionais está programada para após o Carnaval, especificamente em 15 de fevereiro.
O Brasil concorre com projetos conjuntos da América do Norte (Estados Unidos e México) e da Europa (Alemanha, Bélgica e Holanda). A decisão sobre o país anfitrião será tomada por votação durante o Congresso da FIFA em 17 de maio de 2024, na Tailândia.
A FIFA adota um processo de eleição que envolve o tradicional lobby político, mas, além disso, a organização prepara um relatório que qualifica cada candidatura por meio de notas. Essas informações ajudarão as 211 associações filiadas a tomar decisões informadas ao votar nas melhores propostas.
O projeto enviado pela CBF em dezembro incluiu uma lista de dez cidades e seus respectivos estádios propostos, caso o Brasil seja escolhido como sede:
- Mineirão (Belo Horizonte)
- Beira-Rio (Porto Alegre)
- Mané Garrincha (Brasília)
- Arena Pantanal (Cuiabá)
- Arena da Amazônia (Manaus)
- Arena Fonte Nova (Salvador)
- Arena Pernambuco (Recife)
- Arena Castelão (Fortaleza)
- Maracanã (Rio de Janeiro)
- Neo Química Arena (São Paulo)
Os profissionais da FIFA conduzirão avaliações não apenas nos estádios, mas também em campos de treinamento e centros de treinamento indicados para as seleções participantes, além de examinar a infraestrutura hoteleira e os locais propostos para a Fan Fest. Encontros com autoridades locais ocorrerão para discutir temas como segurança e transporte.
A proposta da CBF sugere que a Copa do Mundo Feminina de 2027 comece em 24 de junho de 2027, uma quinta-feira, com a abertura no Maracanã, no Rio, em um jogo da Seleção Brasileira pelo Grupo A. A final seria realizada em 25 de julho, no mesmo estádio, em um domingo.
Embora tenham sido indicados 43 campos de treinamento em 37 cidades de 12 estados diferentes, nem todos serão visitados durante as vistorias. Caso o Brasil seja escolhido como sede, todas essas estruturas serão inspecionadas para criar um guia para os participantes escolherem seus locais de concentração.