O Palmeiras vive dias agitados na temporada de 2023, e em mais um momento, alcançou a semifinal da Copa Libertadores da América, chegando com grande favoritismo diante da experiência na competição. Entre as notícias positivas, está o controle no setor financeiro, se aproximando de encerrar a dívida que possui com a Crefisa.
De acordo com informações divulgadas pelo ‘UOL’ e confirmadas pelo ‘Lance!’, a quantia alcançou aproximadamente R$ 43 milhões. Mesmo sendo um valor que preocupe grande parte da torcida, a quantia já chegou a ser quatro vezes maior ao final da temporada de 2019, o valor mais alto até então, em sua parceria com a Crefisa. A dívida iniciou ainda em 2018.
Os valores começaram a se tornar evidentes, após uma mudança necessária no acordo, já que antes, a Crefisa atuava como investidora na contratação de atletas, mas o Palmeiras devolvia os números logo que concretizasse a venda, ficando com o saldo da negociação. No entanto, no acordo entre as partes, a empresa de Leila Pereira ainda assumiria um possível prejuízo, caso a transferência fosse inferior.
Palmeiras inicia processo para quitar dívida
Facilitando a vida do Palmeiras, a Crefisa acabou enfrentando uma multa da Receita Federal, que proibiu a maneira como as partes de ajudavam. Logo, o Palmeiras precisou tomar frente dos prejuízos, caso a venda não atingisse o valor esperado. Assim, sobre a nova forma de receber a contribuição da empresa, a equipe paulista teria dois anos desde a saída do jogador, para devolver a quantia.
Também foi necessário que a Crefisa colocasse juros amigáveis para o empréstimo de contratações. Em 2019, quando atingiu o maior valor da dívida, a quantia alcançava cerca de R$ 172,1 milhões. A partir de 2020, o clube mostrou rápido poder de recuperação e iniciou o procedimento para quitar o valor, alcançando cerca de R$ 65,7 milhões ao final de 2022 e R$ 43 milhões em agosto de 2023.